Foi, como se lê na crônica lançada no blog Recanto das Letras, um terror para cinéfilos ou melhor, para as massas frequentadoras de filmes arrasa-quarteirão. Enquanto os efeitos especiais ou a pancadaria corriam solto nas telas, Com Licença agia: corria seu pinto pelas poltronas do cinema, por trás da plateia, sem avisar. Uma verdadeira covardia. Com seu fetiche por nucas, e sempre espreitando pescoços incautos, disparava o alerta vermelho para os lanterninhas dos cinemas cariocas. De qualquer modo, sempre escapou dos treinados lanterninhas, sem jamais deixar de realizar sua tara-de-meia-idade. Ironicamente, nenhum diretor de cinema ainda pensou num personagem de tal estirpe.
Leiam, mas não temam: na maioria dos lugares, o "habitat natural" de Com Licença foi destruído e o sujeito sumiu. Mas...
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