Meus primeiros contatos com a obra de Ray Bradbury foram através da TV, em séries como "Alfred Hitchcock presents" e "O teatro de Ray Bradbury". Posteriormente, li várias hq's da finada E.C. Comics que adaptavam contos de Bradbury para os quadrinhos e que eram destaque na excelente revista "Tales from the Crypt", que chegou a ser publicada pela Record no Brasil no início dos anos 90. Recentemente, a adaptação em hq das "Crônicas Marcianas" chegou por aqui pela Globo Livros. No entanto, fora dos livros, talvez a adaptação mais conhecida seja o filme de Truffaut, "Fahrenheit 451, de 1966. Para mim, a obra de Bradbury se destaca pela capacidade de trazer `a tona o bizarro e o inverossímil sem descuidar de uma profunda análise psicológica da condição humana em face da repressão e do autoritarismo. Mestre absoluto da ficção científica, forma, em conjunto com Isaac Asimov e Arthur C. Clarke, a santíssima trindade do gênero. Simplesmente insubstituível.
Cara, nem sabia que o Bradbury estava vivo ainda... Fico devendo maiores considerações porque, embora fã de ficção científica e ciente da importância do autor, nunca li nada dele. Realmente uma lástima que pretendo reparar tão logo.
ResponderExcluirDe qualquer forma, eu não colocaria o Ray Bradbury ao lado do Clarke e do Bom Doutor, que são a dupla dinâmica da hard sci-fi, enquanto o primeiro tem uma obra com um viés mais literário e apegado à crítica social, que talvez ficasse melhor se colocado ao lado de Phillip K. Dick.