quarta-feira, 11 de julho de 2012

Indie Game: The Movie

Apesar de os games serem extremamente populares desde a geração que cresceu nos anos 80, ainda poucas pessoas se interessam sobre quem faz os jogos. Indie Game: The Movie é um documentário que mostra o cotidiano de quatro game developers.

Atuando numa área dominada blockbusters maiores que as produções de Hollywood, os produtores independentes podem ser comparados a artistas da contracultura. É difícil dizer ainda sobre isso, pois os games, em si, ainda não têm o status de "arte", que muito mereciam. Mas fico pensando nesses caras como escritores malditos ou mesmo cineastas independentes.

O documentário mostra o cotidiano de quatro geeks, que praticamente dedicam suas vidas ao desenvolvimento de jogos que representam o sonho de suas vidas. Eu, particularmente, já fiz tentativas de incursão nessa área e sei como é difícil fazer um videogame. É uma área que envolve programação, design, som etc. Juntar todos esses elementos de forma orgânica é um desafio hercúleo.

Neste sentido, esses quatro caras mostram um lado heroico, quase quixotesco. Apenas um deles é casado. Os outros praticamente não têm vida social nenhuma. Dedicam quase que todo seu tempo a esta atividade, e contam praticamente só com a ajuda dos pais para financiar seus projetos. É o espírito "faça você mesmo" do punk levado à enésima potência.

O resultado final dos jogos é de babar. Apesar do aspecto retrô, que fará muito adolescente retardado e mimado com as superproduções para XBOX e PS3, os indie games mostrados têm uma qualidade técnica, um refino artístico e uma criatividade de babar.



Na minha opinião, o mais legal de todos é o FEZ, que mostra uma visão bem particular do autor sobre 2D e 3D.




Braid também é um belo trabalho. Uma das cenas mais interessantes no documentário é a comparação entre o protótipo do jogo, com sprites ripados de videogames antigos, como Donkey Kong, e a versão final, já inseridos os gráficos definitivos. Não achei o vídeo para por aqui, mas isso vale como incentivo para o pessoal ver.




Super Meat Boy é o menos interessante de todos, mas pelo menos têm um personagem "fofinho".



2 comentários:

  1. Vou conferir o documentário. Já joguei o Braid e o Meat Boy e são bem legais.

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  2. Encontrei o Braid para vender por R$ 30 na PSN. Será que vale a pena comprar? Se bem que depois de ver todo o trabalho e dedicação do cara, fiquei bem empolgado em prestigiar!

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