O anti-iluminismo fardado
Muito se tem falado em direito à memória, nas questões da anistia aos torturadores e, mais recentemente, na lei aprovada no Senado, que cria a Comissão da Verdade. Entretanto, mais ainda se tem falado, repetidas e repetidas vezes, sobre liberdade de imprensa. Em ditos "ataques à liberdade de imprensa", se manifesta a defesa não só da liberdade de imprensa, mas, principalmente, dos interesses de empresa de comunição, com pretensões monopolizadoras. Mas, o que isso tem a ver com um sujeito de farda mal-educado (não é redundância!) que agride jornalista há uns trinta anos atrás? Muito!
No vídeo abaixo um jornalista questiona o famoso General Newton Cruz (sujeito que falou muita asneira em defesa da ditadura e de seus absurdos, sempre com a certeza da impunidade, hoje consolidada). Os questionamentos giram em torno de democracia e liberdade de imprensa, todas respondidas com a educação que se espera de um equino. Do vídeo, destaco uma pérola interessante: "O que é democracia? Democracia é a aplicação da lei!". Na pobre concepção, mesmo se tratando de lei estabelecida em estado de exceção. É uma síntese de positivismo-jeca de araque que grassou nas casernas. Instantes após o entrevista diz um emblemático "Cala a boca!".
O final do vídeo é ridículo, com o general a perseguir covardemente o jornalista, amparado por seus companheiros de farda, como um bando mafioso.
À época, a Globo que muito tem questionado sobre liberdade de imprensa hoje, com interesse monopolista de empresa, se caracterizava como âncora midiática do regime. Muito obediente e prestativa aos generais, tal qual o jornalista que empunha o microfone no vídeo abaixo enquanto vê o colega de profissão ser destratado pelo jumento fardado.
De ontem e de hoje podemos tirar duas conclusões sobre a atuação de alguns grupos de comunicação: mantém-se o medo da democracia e da liberdade de opinião, especialmente se esta for contrária aos interesses econômicos.
Muito se tem falado em direito à memória, nas questões da anistia aos torturadores e, mais recentemente, na lei aprovada no Senado, que cria a Comissão da Verdade. Entretanto, mais ainda se tem falado, repetidas e repetidas vezes, sobre liberdade de imprensa. Em ditos "ataques à liberdade de imprensa", se manifesta a defesa não só da liberdade de imprensa, mas, principalmente, dos interesses de empresa de comunição, com pretensões monopolizadoras. Mas, o que isso tem a ver com um sujeito de farda mal-educado (não é redundância!) que agride jornalista há uns trinta anos atrás? Muito!
No vídeo abaixo um jornalista questiona o famoso General Newton Cruz (sujeito que falou muita asneira em defesa da ditadura e de seus absurdos, sempre com a certeza da impunidade, hoje consolidada). Os questionamentos giram em torno de democracia e liberdade de imprensa, todas respondidas com a educação que se espera de um equino. Do vídeo, destaco uma pérola interessante: "O que é democracia? Democracia é a aplicação da lei!". Na pobre concepção, mesmo se tratando de lei estabelecida em estado de exceção. É uma síntese de positivismo-jeca de araque que grassou nas casernas. Instantes após o entrevista diz um emblemático "Cala a boca!".
O final do vídeo é ridículo, com o general a perseguir covardemente o jornalista, amparado por seus companheiros de farda, como um bando mafioso.
À época, a Globo que muito tem questionado sobre liberdade de imprensa hoje, com interesse monopolista de empresa, se caracterizava como âncora midiática do regime. Muito obediente e prestativa aos generais, tal qual o jornalista que empunha o microfone no vídeo abaixo enquanto vê o colega de profissão ser destratado pelo jumento fardado.
De ontem e de hoje podemos tirar duas conclusões sobre a atuação de alguns grupos de comunicação: mantém-se o medo da democracia e da liberdade de opinião, especialmente se esta for contrária aos interesses econômicos.
Do Newton Cruz pelo menos eu gosto de uma frase dele sobre o Collor. Algo tipo, "se um estadista só tem uma bala na agulha, deve usá-la na cabeça".
ResponderExcluir-O que vc sabe de liberdade de imprensa? eu sei tudo, então: CALA A BOCA. Naqueles tempos idos jornalista só tinha dois direitos: tomar tapa e não dizer nada contrário ao regime!
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