Réquiem para os ídolos

Pelo visto, no último domingo pudemos testemunhar dois grandes eventos: o fim do quarto Rock in Rio e o de uma das maiores bandas de hard rock de todos os tempos: o guns n' roses. Sim, porque o "espetáculo" proporcionado por Axl Rose e seus comparsas em meio `aquele toró foi digno de figurar entre os maiores micos da história do rock (pior até do que o Dylan cantando "we are the world"). Banda desanimada, sem carisma e um Axl que nem de longe lembrava o frontman vibrante de vários anos atrás. O mais surpreendente é que a apresentação tinha tudo para dar certo. A platéia estava ansiosa pelo show, o repertório da banda é repleto de grandes sucessos e os músicos da nova formação são excelentes. Dificilmente um artista medianamente em forma deixaria escapar a chance de fazer história em um grande festival de rock. O problema é que Axl pode ser tudo, menos um artista em forma. Chega a dar tristeza ver o ponto a que ele chegou: desanimado, sem voz e pouco interativo, o vocalista era uma pálida lembrança de seus áureos tempos. Realmente uma pena, e justamente no ano em que "Use your illusion", um dos meus discos de cabeceira na adolescência, completa 20 anos. A nota engraçada foi a gozação na internet:

Só rindo mesmo.

De qualquer forma, prefiro lembrar do guns n' roses em seu auge, com a formação clássica: Axl, Slash, Izzy, Duff e Steve. Dê uma olhada e repare como eles mandavam (muito) bem. Essa é uma das minhas favoritas:

Rest in peace, guns and fuckin roses.